SINTE-PI não se pronuncia sobre greve dos Celetistas

"Bom dia, hoje eu vim aqui em sua escola distribuir esses jornais informativos do nosso sindicato"
Professor Celetista - Bom dia, me der um jornal desse.
"Você é efetivo ou celetista?"
Professor Celetista - sou celetista.
"Você não pode ganhar esse jornal, ele é somente para os efetivos".

Essa é uma das conversas que presenciamos nas escolas da rede estadual de ensino de Esperantina entre os representantes do sindicato e os professores.
Não passa de uma demonstração de que o SINTE-PI é um Sindicato dos Trabalhadores (Efetivos que pagam mensalidades) da Educação do estado do Piauí e não dos Trabalhadores em Educação do estado do Piauí de uma forma geral.

Até onde está certo? Com a resposta os sindicalistas.

Nesse momento onde os professores celetistas da rede estadual de ensino de todo o estado do Piauí estão com seus salários em atraso, nem o governo de W. Dias e nem o SINTE-PI ainda não se posicionaram sobre o caso.
Não fede e nem cheira.

O governo, por está com dívidas juntos aos bancos, fica calado para melhor passar, pois se mexer, a coisa só irá aumentar o fedor.
Já o SINTTE fica neutro no caso.

O governo, com certeza, agradece esse apoio incondicional do sindicato ao ficar em cima do muro.

Enquanto isso o ano letivo da rede estadual de muitas cidades do estado começa a ficar prejudicado.
Mais preocupante estão as escolas profissionalizantes, onde a maior parte da carga horária dos alunos é composta por professores específicos, ou seja, professores que já têm outros vínculos empregatícios em suas áreas de formação.
Estes estão fazendo favores aos alunos dando muitíssimas aulas em troca de apenas R$ 877,00, pois os mesmo poderiam está apenas em seus escritórios, consultórios, etc. 

Agora eu pergunto: se estes desistirem, quem irá substituí-los? Quem está de fora não vai querer entrar por saber que, primeiro irão receber pouco e segundo se é que irão receber. 

Como o governo tem um grande aliado nessa falta de pagamento, W. Dias continuará desrespeitando os professores, os alunos e a educação como toda.

O caminho é os professores celetistas fundarem seu próprio Sindicato.

Fto - liberdadeedemocracia

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