Férias só depois de 'eu' bater no peito.

Foto: autoressa
Diferente do cobrador de impostos lá da época de Jesus, eis aqui uns batedores de peito que batem como forma de exaltar seu pequeno e passageiro poderio.

Muito temos que trabalhar, dia após dia, sob um sol escaldante, enfrentando poeira, chuvas, alagamentos, pneus furados, obstáculos a mil, crianças chorando e com seus inúmeros desaforos. Cada trabalhador (servidor) com suas tarefas diárias. 
Quantas manhãs levantamos sem muita coragem para ir ao trabalho e mesmo assim nos erguemos para servir um povo, uma sociedade que tanto necessita de nossos esforços.
São 12 meses cumprindo com nossas obrigações e mais obrigações.

Não vou falar aqui de Leis que asseguram os direitos dos simples trabalhadores porque estas Leis os 'governantes' passam por cima delas quando lhes interessam. E é, por incrível que parece, o que está acontecendo em nossa terra (território, espaço, lugar).
Uma jovem servidora de nosso município, como de costume, queria gozar de suas férias no mês de Outubro (corrente mês). Não foi possível por motivos banais. Sua superior indireta "bateu no peito" e exclamou: "esta servidora não tira férias neste mês de Outubro" e acrescentou: "só se for por cima do meu cadáver".

Então foi o jeito recorrer aos governantes de segundo escalão para conseguirem, através de suas bases eleitoreiras e políticas, as benditas férias da servidora.

Quem agora está aí (governando) nem imagina que em breve estarão por aqui (criticando). Estão tendo uma chance de ajudar sua gente, seu povo, no entanto ficam a perseguir os que não deram um voto de confiança.

Sem nomes e sem cabeça erguida (como o cobrador de impostos frente a Jesus) vivem a bater no peito não como forma de pedir perdão e sim de demonstrar sua arrogância governamental.

"Sou o que eu penso, para vocês, sou o que eu transmito".

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